Diversidade Racial e Cultural





No Brasil temos uma população miscigenada e culturalmente diversificada, porém isso não significa que sabemos conviver com as diferenças. A educação escolar, por exemplo, não trabalha para valorizar a diversidade, pois os conteúdos se baseiam no padrão de homem, branco e heterossexual.
A escola deve incentivar a possibilidade da criança interpretar os vários papéis existentes na sociedade, tanto femininos quanto masculinos, construindo sua identidade de forma natural, entendendo as diferenças, porém sem gerar desigualdades diante da importância de cada ser.
Os currículos, a partir da LDB/Lei 10.639/2003 que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileiras nos estabelecimentos de ensinos fundamental e médio, públicos e particulares, devem reconhecer a diversidade étnico-racial, trabalhando de acordo com a faixa etária e de forma contextualizada.
A discriminação no ambiente escolar reduz a auto-estima do aluno, refletindo no aprendizado. A valorização da diversidade deve começar pela conscientização do professor, que muitas vezes nega sua própria ascendência.
Além das raças e etnias da época da colonização, por vários anos recebemos outros povos como italianos, alemães, japoneses e mais recentemente percebemos a chegada dos latino-americanos, principalmente bolivianos. Estes chegam a escola trazendo sua cultura e seu idioma. Como trabalhar diante de tantas diferenças, sem anular as culturas destes povos?
Existem escolas particulares bilíngües, destinadas aos descendentes dos estrangeiros, onde se transmite também a sua cultura. Porém, de modo geral, isso não acontece.

Referências: 
MEC:

As relações de gênero e a educação - Paula Tatiane de Azevedo